sábado, maio 17, 2008

Tá tudo dominado, mano

Hoje a Vivi pode dizer que foi a um autêntico jogo do Corinthians. Ela já tinha ido ao Pacaembu comigo uma vez assistir a um sonolento Corinthians X Juventus. Tão sonolento que ela chegou a dar umas pescadas.
Hoje foi diferente. Fomos eu, ela, Chico, Marcelo e um amigo vascaíno dele, até Taguatinga pra conferir o início da caravana corintiana pela série B do Brasileirão contra o time do Gama, potência alviverde do Distrito Federal. Já no metrô - sim, Brasília tem metrô e, hoje, pela primeira vez em 9 meses morando aqui, pegamos o dito cujo - parecia que estávamos na estação Clínicas, como bem lembrou o Chico. Só dava torcedor do Corinthians invadindo os vagões. De repence, entrou um caboclo com a camisa do Gama, e ele teve que ouvir uns desaforos. Mas não passou disso.
Chegando ao Cerejão, o palco da contenda, confirmamos o que um amigo do Marcelo já havia anunciado pelo telefone. Só tinha corintiano. O Gama teve que jogar fora de casa dentro de suas próprias dependências. Afirmo com segurança que mais de dois terços do estádio estava dominado por nóis, mano.
Em campo, no primeiro tempo, também não foi diferente. Parecia que o jogo ia ser fácil. Gol logo no início e várias chances perdidas. É, parecia que ia ser fácil. Mas sabe como são as coisas com o Corinthians. No segundo tempo, o Gama começou a gostar do jogo, como diria Mário Sérgio Pontes de Paiva. E o Corinthians resolveu só se defender.
É claro que os caras não demoraram a empatar, e parecia que as coisas não terminariam bem para o Timão. Até que o Douglas acertou um belo chute (Timão 2 a 1) e, já no finalzinho, Acosta, carinhosamente apelidado pelos próprios corintianos como Abosta (o tal uruguaio é muito ruim mesmo), deu a louca e meteu um chutaço no ângulo direito do goleiro (Timão 3 a 1).
Foi pra fechar com chave de ouro. E hoje a Vivi, que nunca se interessou por futebol e nem torce para time algum, cá entre nós, virou um pouco corintiana. Cantou as músicas, bateu palma e pulou com a festa corintiana no Cerejão. Ahá, uhú, o Cerejão é nosso! Ahá, uhú, o Cerejão é nosso!