Primeiros Passos
De volta ao batente, preciso recuperar minhas forças, pois Alegrinho está muito doente. Ficou quatro dias sem receber água e está com uma aparência péssima. De nada adiantou deixar o basculante do banheiro aberto, para que ele captasse a chuva paulistana enquanto eu estivesse fora.
Bom, na pior das hipóteses, eu perco um ajudante para o meu blógui, que nada pede e nada reclama, mas ganho um tempero para colocar no meu bife. Será que alecrim combina com ovo mexido?
Vão todos me desculpar, porque ontem eu estava com uma grande ideia para um texto, mas eu não fiz como Freud, que fazia anotações no meio da noite. E é claro que hoje eu esqueci, ainda mais depois de uma noite de apenas três horas e meia de sono. Até dei uma patada na Vivi hoje de manhã por míseros dez minutos de sono (desculpa novamente, linda).
Sinto-me como se eu estivesse caminhando sobre um terreno enlameado. Faço o maior esforço e não saio do lugar. Digito, digito, e o texto não anda, não vai a lugar algum. É o sono. É a ressaca. É a saudade da Vivi. É muita coisa a sensação de que nada vai mudar, de que milagres não existem e de que Papai Noel não passa de um garoto-propaganda da coca-cola.
Já diziam os Garotos Podres, que hoje são senhores podres: papai Noel não passa de um porco capitalista que presenteia os ricos e cospe nos pobres. Calma, meu humor vai melhorar. Reaja, Alegrinho.
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