Pegando no tranco
Tá foda voltar à programação normal. Minha cabeça quer continuar de férias. Quer prosseguir com as leituras. Terminei o livro do Bernardo Carvalho, que é bom, mas nada imperdível. Enfim, gostei de ter lido algo dele e acho que me darei por satisfeito.
Agora estou lendo Memorial do convento, um livro que estava engasgado em minhas memórias literárias. Estava engasgado porque foi através dele que eu entrei em contato com a obra do Saramago, aos dezessete anos. Memorial do convento fazia parte da lista da Fuvest e foi por isso que eu me aventurei a lê-lo. Foi traumático. Confesso que não passei da página 26 e só uns cinco anos depois eu aceitei o desafio de ler o Evangelho segundo Jesus Cristo, por forte insistência da minha mãe. Ainda bem.
Minha cabeça quer continuar de férias. Quer mais fins de semana como o que acabamos de ter: dormimos até tarde, lemos, assistimos filmes, passeamos no parque, comemos crepes...mas quer que esses fins de semana durem a semana toda. É, tá foda. Tá tão foda que eu não consigo nem acertar as letras do teclado. Estou parecendo um alcoólatra com abstinência.
Acho que eu preciso repaginar esta porra de blógui. Prometo que não volto mais aqui enquanto não estiver com alguma idéia concreta na cabeça...que quer continuar de férias.
Impressionante como Brasília está deserta. Acho que esta cidade só começa a funcionar quando a politicaiada voltar do recesso. Depois do Carnaval, é claro. Acho que é também por isso que minha cabeça quer continuar de férias. Para acompanhar o ritmo do Distrito Federal.
Em Brasília, férias. Não para os concurseiros, que andam lotando a sala de estudos da LBV.