segunda-feira, setembro 10, 2007

Semana da Pátria

Passada a Semana da Pátria, passada a dor de barriga depois de ficar cinco dias na maior esbórnia alimentar, passado o feriado em São Paulo, passado o show do Ovelha no casamento do Guga (não o Kuerten, que dificilmente teria essa idéia original e, dificilmente me convidaria para o casamento dele, já que ele não me conhece), passado o passado e a convicção de que tudo passa e tudo passará, estou de volta.
De volta ao blógui mais parado das paradas, de volta a Brasília, minha sucursal favorita, de volta ao nosso apartamento aconchegante, de volta ao lar que divido com minha baixinha que, como toda baixinha, odeia ser chamada de baixinha. Para todos os efeitos, ela mede 1,60m (muito acima da média das mulheres brasileiras) e não 1,59m e 1/2cm, como dizem certos intrigueiros.
Nosso feriado em São Paulo foi intenso, com direito a diversos programas familiares, muita comilança, como já disse, teatro (fomos assistir ao "Salmo 91" no Oficina), filme do Bope (o "choque de realidade", como definiu o próprio governador do Rio) e até o show do Ovelha, que eu confesso que, até então, não sabia quem era. A aparição do Ovelha no casamento do Guga foi como a aparição da ovelha do Buñuel - algo realmente estranho. Enfim, toca-se o barco.
Infelizmente, há uma criança sendo escaldada no quarto ao lado, e isso está me incomodando deveras. Mais tarde, ou dentro de dezoito dias, falarei de um filme do Chaplin pós-Carlitos chamado "Um rei em Nova York". Ainda bem que eu sou calmo, senão eu já teria ido lá dizer umas verdades aos meus vizinhos, que deixam a pequena Vitória trancada em casa o dia inteirinho e a menina está ficando uma chatinha, que fica acordada até altas horas e faz escândalo por qualquer coisinha. Qualquer dia eu ligo para o livro dos recordes, porque essa menina é capaz de chorar a plenos pulmões durante um tempo inacreditável. Ainda bem que eu sou calmo. Ainda bem. É, ainda bem que eu sou calmo.