quinta-feira, novembro 25, 2010

Sem Assunto 2

Ops, aos 44 do segundo tempo, eis que aparece o escrevinhadeiro. Em cima da pinta, na última volta do ponteiro, no frigir dos ovos, quando ninguém mais acreditava. As pessoas já estavam chorosas, sem esperança, o garotinho mestiço chorava copiosamente, ao vivo para todo o País (sim, eu sei, ele chorava por causa da vergonhosa desclassificação do Palmeiras, mas acabei me empolgando com essa movimentação de desespero e desesperança que avoou por essas bandas paulistanas e trouxe até chuva (algo incomum por aqui).
Eu me emocionei e resolvi aparecer por aqui antes que me acusassem de inconstante. Ora, eu vou mas volto. Isso é tão certo quanto a vitória do Fluminense sobre o Palmeiras no domingo que vem. Tão certo quanto o duvidoso. É isso aí, não sei não, me desculpem, mas esta semana me puseram para trabalhar e o Esfeluntis ficou todo satisfeito e eu não gosto dessa história e é isso aí vamos todos embora e quem ficar que vá pra puta que o pariu ou então chega porque eu perdi o fôlego e pareço uma criança a contar uma aventura dessas que escreve na redação sobre as férias sem nenhuma vírgula e muitas frases um pouco longas sem contar nos erros de concordância na falta de concisão na incoerência completa a pra completar sempre com um desfecho súbito ufa.
Vou fugir que a chuva chegou com tudo e a Irene me emprestou um guarda-chuva azul lindíssimo. Amanhã eu me lembro, ah se me lembro, de chegar mais cedo.