Franca Recuperação
Fiquei mais de um ano sem dar pitacos neste espaço. E, mesmo antes, meus textos foram rareando. Recentemente, resolvi voltar sem alardes. Nem minha mulher sabe que eu ando por aqui, veja só. E por quê? Porque estou apenas verificando se ainda sei escrever, depois desses dois anos de estudos emburrecedores para concurso público.
Desde que virei "concurseiro", nunca mais li um livro interessante e raramente tinha saúde para escrever um texto de mais de duas páginas. Essas duas páginas, hoje, parecem-me um romance épico. Escrever é igual a correr. Se você não treina, quase morre para cumprir pequenos percursos.
É, eu, que já corri maratona, hoje não sou capaz de ir à padaria. Mas, vamos lá, estou lutando contra essa atrofia desnecessária. Não é preciso abandonar a leitura, a escrita, o cinema, o teatro, o sei-lá-o-quê, só porque foi tomada a decisão de estudar para concurso. Além disso, quem lê(lesse) essas palavras pensará (pensaria) que eu estudo pra caralho.
O fato é que também faz uns seis meses que eu não estudo porra nenhuma. Meu cérebro está atrofiando. Eu não sei mais o que pensar. Uns dias atrás, então, resolvi começar a escrever alguma coisa, só pra exercitar, porque eu não quero ser um daqueles velhos que esquecem tudo, até o vocabulário.
Quando eu me sentir novamente com saúde, avisarei minha mulher e meus dois fãs: Esfeluntis e Zequinha, aluno preferido da professora Marcivânia. Ah , como será bom ter leitores novamente.
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