Como intitular isso?
Preciso de uma cervejinha. Só assim mesmo. Não sei como sobrevivi a três anos de abstinência, porque Zé Simão está certo: a situação tá psicodélica. Digo isso porque, bem, na verdade, porque não tenho nada pra dizer e quero exercitar minha mente. 1,2,3,4; 1,2,3,4. Agora vai: muda o lado do cérebro. Isso. E 1, e 2, e 1 e 2 e 3. Muito bem. No ritmo da música.
Interrompemos a nossa programação anormal para anunciar que Mario Vargas Llosa foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura. Li dois livros do escritor peruano: Tia Júlia e o escrevinhador e Pantaleón e as visitadoras. Adorei os dois. Vivi leu, faz pouco, As travessuras da menina má e me contou, durante uma viagem nossa a Montividéu, com tamanha riqueza de detalhes, que eu quase considero ter lido o livro. Também gostei, mas com a Vivi contando, tudo fica excelente. Então eu não boto minha mão no fogo pela menina má (pela Vivi eu boto o corpo inteiro).
Vargas Llosa reforça o time dos latino-americanos, que já contava com craques do gabarito de Gabriela Mistral, Astúrias, Neruda, García Márquez, Octavio Paz...
Pode parar.
O que foi?
Essa frase está horripilante.
Horr... como!
"Reforça o time dos latino-americanos"? Essa frase, em si, já é de péssimo gosto.
Não acho...
Mas eu não vou tolerar, jamais, essa construção: "craques do gabarito". Ai! Só de ler isso, me deu urticária, minha pele empipocou instantaneamente, surgiu na minha boca uma baba viscosa com gosto de bile e...
Calma, você vai ter um troço.
A puta que te pariu! Eu ainda vou morrer por sua causa, infeliz. Vou ter um ataque, talvez até uma síncope!
Você p..., pode, por favor, soltar o meu pescoço?
Mataram-se. Meus únicos leitores-colaboradores. Podemos voltar com a programação normal. Hoje, meus queridos, temos uma receita de bolo de rolo, que é um negócio.
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