quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Boletim Urgente e Imperdível

Meus queridos paragonados, respondendo à pergunta da Carol, vou falar um pouco sobre o meu último domingo, quando coisas interessantes ocorreram. Sobre os concursos, uma correria só, mas eu consegui fazer a prova de digitação e formatação em São Paulo sem grandes problemas e também cheguei a tempo em Brasília pra tomar um nabo federal na prova do TST. Pois é, não perguntaram sobre paradigmas e paragonados, e nem falaram de efeitos "ex nunc" e "ex tunc", que eu tive uma certa dificuldade para decorar qual era qual e de nada adiantou. Parece, no entanto, que a fodeção foi "erga omnes", pois todo mundo achou a prova muito difícil.
Enfim, bola pra frente que a guerra está só começando. Interessante mesmo ocorreu no meu vôo de volta a Brasília. Estava eu no melhor lugar do avião (uma poltrona atrás da saída de emergência, que não tem assento e permite que você estique o pé o quanto quiser), tentando o absurdo de ler alguma coisa sobre o regimento interno do TST, aquelas regras inúteis que um bando de velhinhos beirando a aposentadoria compulsória resolvem inventar pra passar o tempo (será que eles nunca ouviram falar em Sudoku?). Vencido pelo cansaço, porque eu tinha acordado às dez para as cinco da matina, resolvi fechar um pouco os olhos, até chegarem a Maxi Goiabinha e aquele saco com cinco amendoins que a Gol distribui caridosamente.
No que eu fechei os olhos, apaguei, e só acordei com um respingar na minha nuca. Não entendi nada e, meio atordoado, ouvi um "desculpa", proferido por um gordinho que estava atrás de mim. Eu nem terminei de dizer "não foi nada" e ele já estava dentro do banheiro. Adivinharam, meus caros, o sujeito vomitou em mim. Maravilha, não?
Eu sei, estou sendo um tanto dramático, porque ele não vomitou em mim. Apenas respingou umas gotinhas alaranjadas e uns pedaços de comida mal mastigados na minha blusa e...Huuuuuuuuuuuugoooooooo!!!! Vomitamos todos? Ótimo, agora eu posso prosseguir.
Enfim, o aeromoço (por que homem é comissário de bordo e mulher é aeromoça?) da Gol percebeu a situação e, rapidamente, chegou com uma pilha de guardanapos. Em seguida, ele apareceu com um daqueles lencinhos umedecidos que quem presta concurso conhece bem (nós recebemos essas porras pra limpar o dedão depois de carimbar a prova).
Que presságio, não?

3 Comments:

Blogger Lino said...

Tomaz, ótimo que a Gol serve só Goiabinha e amendoim! Já pensou se o jantar tivesse sido strogonoff, salada de maionese e pudim de sobremesa???

12:15 AM  
Anonymous Anônimo said...

Tô, veja só: o Regimento Interno do CADE tem 177 artigos. A Lei de Defesa da Concorrência tem 97 artigos. Em tese,para advogar na área é mais importante saber a Lei do que o Regimento. Em tese. Num caso de cartel recente, nosso cliente foi condenado pelo CADE. Uma condenação técnica, boa. Esqueceram, contudo, do tal RI: a condenação foi anulada no Judiciário por conta de uma inobservância do RI (tá, foi um erro que prejudicou a ampla defesa). Santo Regimento Interno...
O chato é cobrar esse tipo de coisa num concurso. Pô, qdo houver dúvida, basta abrir o tal regimento e consultar.Ele tá lá p isso.

3:28 PM  
Anonymous Anônimo said...

Sobre sua experiência na Gol, veja pelo lado bom: vc nos fez pensar nas aeromoças. Qdo falo aeromoça já lembro daquelas mocinhas gentis e sorridentes sempre dispostas a ajudar. Aqueles coques, maquilagens estranhas, grampinhos nos cabelos, sapatos com salto ortopédico. As da Varig continuam as mais simpáticas e prestativas. As da Tam são boas. Gol são bonitinhas, mas sem sal. Lufthansa: prestativas. Ibéria e TAP: uns demôniose mal educadas...

3:35 PM  

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