Depois
Depois de três meses meditando profundamente sobre a existência do meu ser; depois de ter chegado à conclusão de que não há sal no oceano que não seja proveniente de lágrimas de Portugal; depois de muitas caminhadas a esmo sem que eu chegasse mesmo a lugar nenhum; depois de passar a noite inteira enchendo a cara de Pepsi; enfim, depois de muitos fatos que aconteceram e não mudaram nada, resolvi voltar de mansinho. Sem alarde.
Sem alarde, porque eu sei que freqüentar blóguis é uma coisa esquisita pra cacete. Mesmo eu, que sou um tanto esquisito, cansei de freqüentar meu próprio blógui. É, existem coisas estranhas nessa vida. Na outra, então, nem se fala. Foi o que eu ouvi dizer por aí. Uma senhoura que eu conheço andou vendo fantasmas e parece que as coisas lá no Além também não são nada fáceis.
Sim, depois de tanto tempo, estou tanto sem assunto quanto. Tanto quanto outrora. Mas estou aliviado, porque quando eu comecei com essa bobagem de blógui, meu ego me obrigou a soar as trombetas da modernidade. Obriguei minha querida Viviane a mandar e-mails para Deus e o mundo. A galera entrou e disse: "legal". Depois foram todos embora, como se espera de pessoas normais. Aproveitando que foram todos embora, confesso que fiquei estranhamente à vontade.
Não tem nada pior do que escrever para o vento? Eu e meu ego achávamos isso. Hoje eu penso que poder ficar de cueca coçando o saco na sala tem o seu lado poético. Poder escrever a esmo, sem que as pessoas digam: que merda é essa?, tem a sua beleza.
Termino por aqui, com um clima de suspense no ar; pode ser que, novamente, eu suspenda essa história de escrever e fique mais uns três meses sem dar as caras. Termino, também, com um protesto contra o Dicionário Aurélio: de quem foi a idéia de aportuguesar a palavra "Corinthians". Quem foi o infeliz que decidiu que o time que eu torço se chama "Coríntiãs"? Só pode ser empáfia de gente que acredita que a língua faz o povo e não o contrário.
Depois eu continuo (sabe-se lá quando). Se eu não continuar é porque eu estou muito ocupado coçando o saco do alto do meu sofá.
Sem alarde, porque eu sei que freqüentar blóguis é uma coisa esquisita pra cacete. Mesmo eu, que sou um tanto esquisito, cansei de freqüentar meu próprio blógui. É, existem coisas estranhas nessa vida. Na outra, então, nem se fala. Foi o que eu ouvi dizer por aí. Uma senhoura que eu conheço andou vendo fantasmas e parece que as coisas lá no Além também não são nada fáceis.
Sim, depois de tanto tempo, estou tanto sem assunto quanto. Tanto quanto outrora. Mas estou aliviado, porque quando eu comecei com essa bobagem de blógui, meu ego me obrigou a soar as trombetas da modernidade. Obriguei minha querida Viviane a mandar e-mails para Deus e o mundo. A galera entrou e disse: "legal". Depois foram todos embora, como se espera de pessoas normais. Aproveitando que foram todos embora, confesso que fiquei estranhamente à vontade.
Não tem nada pior do que escrever para o vento? Eu e meu ego achávamos isso. Hoje eu penso que poder ficar de cueca coçando o saco na sala tem o seu lado poético. Poder escrever a esmo, sem que as pessoas digam: que merda é essa?, tem a sua beleza.
Termino por aqui, com um clima de suspense no ar; pode ser que, novamente, eu suspenda essa história de escrever e fique mais uns três meses sem dar as caras. Termino, também, com um protesto contra o Dicionário Aurélio: de quem foi a idéia de aportuguesar a palavra "Corinthians". Quem foi o infeliz que decidiu que o time que eu torço se chama "Coríntiãs"? Só pode ser empáfia de gente que acredita que a língua faz o povo e não o contrário.
Depois eu continuo (sabe-se lá quando). Se eu não continuar é porque eu estou muito ocupado coçando o saco do alto do meu sofá.
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