Depressão Moral e Cívica
Estão dizendo por aí que eu sou meio louco. Louco e jornalista? Tô fudido. Que profissão eu fui escolher: a profissão dos que, por um furo de reportagem, vendem a mãe e entregam. Se o furo for quente mesmo - aliás, eu gostaria de dizer aos jornalistas o que eles deveriam fazer com o furo quente deles - o sujeito é capaz de ainda entregar o irmão caçula de brinde.
Quanto a ser louco, tudo bem. Tudo tranqüilo. O foda é ser louco e não ter lá muito talento. O foda é estar num escritório às quatro e meia da tarde, com um frio da porra, sem ânimo pra trabalhar. Pra piorar, estou com fome e acabou a minha água Schincariol. Pra piorar mais ainda, meu chefe é gente boa. Seria mais fácil se ele fosse um cuzão. Todo chefe deveria ser cuzão, assim a gente trabalhava mais sossegado, sem se preocupar com as merdas que podem sair caso a gente troque Jesus por Genésio.
Não sei o que estou escrevendo. Desculpe. A inspiração não vem nem fodendo. Deve estar rodando bolsinha em alguma esquina do Centro. Ou dando pra um escritor de verdade. Vadia. Vive me abandonando. E eu sou um corno manso mesmo. Sempre aceito ela de volta. Aceito as migalhas de uma inspiração de segunda.
Jornalista, louco e sem inspiração, numa tarde de terça-feira sem-graça.
E o feriado mais deprimente do ano está chegando. O dia em que os milicos tiram a farda do armário e saem por aí, desfilando e acenando para os políticos. No passado, um correu atrás do outro. Hoje eles se dão as mãos e dizem: pra que abrir os arquivos do Exército da época da ditadura? O que passou, passou...
É, o mundo dá vodcas. Bebe quem tem juízo.
Quanto a ser louco, tudo bem. Tudo tranqüilo. O foda é ser louco e não ter lá muito talento. O foda é estar num escritório às quatro e meia da tarde, com um frio da porra, sem ânimo pra trabalhar. Pra piorar, estou com fome e acabou a minha água Schincariol. Pra piorar mais ainda, meu chefe é gente boa. Seria mais fácil se ele fosse um cuzão. Todo chefe deveria ser cuzão, assim a gente trabalhava mais sossegado, sem se preocupar com as merdas que podem sair caso a gente troque Jesus por Genésio.
Não sei o que estou escrevendo. Desculpe. A inspiração não vem nem fodendo. Deve estar rodando bolsinha em alguma esquina do Centro. Ou dando pra um escritor de verdade. Vadia. Vive me abandonando. E eu sou um corno manso mesmo. Sempre aceito ela de volta. Aceito as migalhas de uma inspiração de segunda.
Jornalista, louco e sem inspiração, numa tarde de terça-feira sem-graça.
E o feriado mais deprimente do ano está chegando. O dia em que os milicos tiram a farda do armário e saem por aí, desfilando e acenando para os políticos. No passado, um correu atrás do outro. Hoje eles se dão as mãos e dizem: pra que abrir os arquivos do Exército da época da ditadura? O que passou, passou...
É, o mundo dá vodcas. Bebe quem tem juízo.
4 Comments:
TÔ! Meu amigo TÔ!
Quem nasceu primeiro os milicos ou os políticos?
Pra falar a verdade esta questão não me interessa. Acho que o mais importante é que morram todos juntos! De mãos dadas e rabos amarrados! hehehehehe
abraço, butantã
Caro Butantã, é melhor não torcer para que os milicos e os políticos morram todos, já que essa praga é eterna. Se todos eles morrerem, isso só pode ser sinal de que o mundo inteiro foi pro beleléu.
Abraço
TÔ! MEU AMIGO TÔ!
Talvez o beleléu seja mais organizado e menos falso que a comunidade a qual estamos inseridos! Quem vai saber?
abraço, butantã
É isso aí, meu caro Butantã.
Viva o Beleléu.
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