Depressão dominical
Graças ao funcionamento permanente do cérebro, também não se interrompem as produções de besteiras e idéias que não servem para nada. Nem aos domingos. Por isso estou aqui. É domingo e estou aqui, depois de ter acordado tarde e não ter feito nenhum esforço físico (seguindo algumas das recomendações de Bukowski).
Estou aqui, também, porque sei que o meu amigo Butantã não conseguirá dormir sem ler um texto inédito de minha autoria. E, quem sabe, minhas palavras também possam acalmar a depressão dominical que sempre acomete o Thiago Iacocca. Não só o Thiago, mas quase que a população mundial inteira fica deprimida diante da iminência de mais uma segunda-feira.
Eu não poderia abandoná-los neste momento tão difícil. Quero me solidarizar com todos aqueles que choram ao escutar a voz do Zeca Camargo que ecoa da sala; ao encarar um prato contendo quatro casquinhas de pizza e meia-dúzia de caroços de azeitona; ao receber o telefonema daquele chato de sempre que anuncia todos os resultados dos jogos de futebol (acompanhados de comentários do tipo: porra, o Corinthians precisou de um pênalti roubado para deixar a zona de rebaixamento).
Por falar em zona, domingo é um dia tão triste que a maioria delas não funciona. Mas quase tudo continua funcionando e acontecendo: os ônibus, trens e metrôs operam em escala reduzida, os jornais estão recheados de notícias (quase todas geladas), os traficantes alugam barracos para que as pessoas que não têm dinheiro para pagar um motel possam dar uma trepada, gente nasce, gente morre, gente mata, gente vomita à porta de um boteco do centro... E assim o mundo respira fundo para encarar mais uma semana desgraçada.
Respiremos fundo. Este primeiro texto desgraçado, inútil e mal escrito apenas anuncia que ainda tem muito chão pela frente.
Estou aqui, também, porque sei que o meu amigo Butantã não conseguirá dormir sem ler um texto inédito de minha autoria. E, quem sabe, minhas palavras também possam acalmar a depressão dominical que sempre acomete o Thiago Iacocca. Não só o Thiago, mas quase que a população mundial inteira fica deprimida diante da iminência de mais uma segunda-feira.
Eu não poderia abandoná-los neste momento tão difícil. Quero me solidarizar com todos aqueles que choram ao escutar a voz do Zeca Camargo que ecoa da sala; ao encarar um prato contendo quatro casquinhas de pizza e meia-dúzia de caroços de azeitona; ao receber o telefonema daquele chato de sempre que anuncia todos os resultados dos jogos de futebol (acompanhados de comentários do tipo: porra, o Corinthians precisou de um pênalti roubado para deixar a zona de rebaixamento).
Por falar em zona, domingo é um dia tão triste que a maioria delas não funciona. Mas quase tudo continua funcionando e acontecendo: os ônibus, trens e metrôs operam em escala reduzida, os jornais estão recheados de notícias (quase todas geladas), os traficantes alugam barracos para que as pessoas que não têm dinheiro para pagar um motel possam dar uma trepada, gente nasce, gente morre, gente mata, gente vomita à porta de um boteco do centro... E assim o mundo respira fundo para encarar mais uma semana desgraçada.
Respiremos fundo. Este primeiro texto desgraçado, inútil e mal escrito apenas anuncia que ainda tem muito chão pela frente.
4 Comments:
Cara é impressionante o que os jornais fazem para vender. Faz um tempo que eles tenam arrumar assunto, mas fica cada vez mais difícil crer que podemos achar algo interessante. Aproveitando o gancho com seu release sobre domingo. E a Veja ? E a Isto É. Se tirarmos a tonelada de páginas publicitárias, a centena de páginas que falam sobre corrupção... o que sobra ? Simples: A página dupla contendo as frases mais interessantes ditas por celebridades à midia nacional.
Pior que isso mesmo são aqueles jornais de esporte de domingo com Chico Lang, Vanucci (o bêbado)e aquele palmeirense chato do cabelo pintado, que agora me foge o nome. Como diria o mestre Mussum... Cacildis.
Acho que você se refere ao Avalone. É verdade, os jornais estão cada vez mais "domingueiros". E viva o Mumu da Mangueira.
Avalone. Isso mesmo. Aquele do Palmeiras: "No primeiro bloco: Palestra a força alvi-verde, no segundo bloco, uma entrevista estarrecedora com Mustafa Contursi: Ronaldo, vem ou não? O Fenômeno pode ser anunciado amanhã ? No Terceiro bloco, os gols de Palmeiras 1,2,3 X Ituano na-da e os vestiários da partida. No quarto e último bloco: Corinthians, São Paulo, Santos e o drama da Lusa. Não percam !!!"
Tô!
Fabão!
Meus amigos TÔ e Fabão!
Fora os jornais e toda essa "putaria" (desculpe os termos chulos!) de domingo, ainda temos esperança de que a segunda-feira sempre nos revelará algo de bom!
Afinal domingo é sunday, um lindo dia de sol e mais nada!
Mas sejamos otimistas!
Há sempre o amanhã!
abraço, butantã!
obs: eu quero é mé! (uma singela homenagem ao grande mumu da mangueira!)
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