Concorrência Desleal
No país da piada pronta, onde o advogado do Pitta se chamava Rollo, o Freud é chamado pra se explicar na sede da Polícia Federal. Isso deve ser uma tradição de países de língua portuguesa, já que tem um piloto de Fórmula 1 português que se chama Tiago Vagaroso Monteiro. Por conta dessa situação, é muito difícil dizer algo engraçado por aqui.
Às vezes eu penso que tive uma idéia ótima pra algum texto hilário, que fará todos se mijarem de rir. Mas, diante dessa tradição piadística, tão arraigada na nossa sociedade e que vem de tempos imemoriais, eu confesso que fico intimidado. É essa a razão pela qual, vira e mexe, eu coloco algum texto revoltado por aqui.
Tá certo que, diante de tantas desgraças que acometem o Brasil há 506 anos e quase cinco meses, também fica difícil causar qualquer impacto nesse campo. Ainda mais quando já existe uma literatura como a do Lima Barreto, do Aluízio de Azevedo, do João Antônio, do Plínio Marcos, disponíveis para quem quiser ler.
Diante dessa encruzilhada, eu respirei fundo e pensei: a única coisa que eu tenho a oferecer são as minhas confusões. Mas isso também já foi dito pelo escritor americano Jack Kerouac, se não me engano. O que me salvou, quando eu já estava à beira do suicídio - porque a única coisa que eu gosto de fazer na vida é escrever (fora outras coisas que não vem ao caso mencionar) - , foi pensar que as minhas confusões eram minhas e, portanto, eu tinha uma chance de escrever algo interessante.
Enfim, como está escrito no cabeçalho desta página, logo abaixo do título (vocês leram?), minhas elucubrações não se propõem a nada. No entanto, confesso que, diante dessa concorrência desleal, muitas vezes me dá vontade de ir vender pipoca em alguma porta de cinema, ou como sugeriu o Mirisola, entrar no ramo do contrabando de CDs sertanejos, que dá muito mais dinheiro. Desculpem pelo tom melancólico deste texto. Não era a minha intenção inicial.
AVISO: se alguém vier aqui jogar confete eu vou mandar à merda. Prefiro que me digam pra parar com viadagem.
Às vezes eu penso que tive uma idéia ótima pra algum texto hilário, que fará todos se mijarem de rir. Mas, diante dessa tradição piadística, tão arraigada na nossa sociedade e que vem de tempos imemoriais, eu confesso que fico intimidado. É essa a razão pela qual, vira e mexe, eu coloco algum texto revoltado por aqui.
Tá certo que, diante de tantas desgraças que acometem o Brasil há 506 anos e quase cinco meses, também fica difícil causar qualquer impacto nesse campo. Ainda mais quando já existe uma literatura como a do Lima Barreto, do Aluízio de Azevedo, do João Antônio, do Plínio Marcos, disponíveis para quem quiser ler.
Diante dessa encruzilhada, eu respirei fundo e pensei: a única coisa que eu tenho a oferecer são as minhas confusões. Mas isso também já foi dito pelo escritor americano Jack Kerouac, se não me engano. O que me salvou, quando eu já estava à beira do suicídio - porque a única coisa que eu gosto de fazer na vida é escrever (fora outras coisas que não vem ao caso mencionar) - , foi pensar que as minhas confusões eram minhas e, portanto, eu tinha uma chance de escrever algo interessante.
Enfim, como está escrito no cabeçalho desta página, logo abaixo do título (vocês leram?), minhas elucubrações não se propõem a nada. No entanto, confesso que, diante dessa concorrência desleal, muitas vezes me dá vontade de ir vender pipoca em alguma porta de cinema, ou como sugeriu o Mirisola, entrar no ramo do contrabando de CDs sertanejos, que dá muito mais dinheiro. Desculpem pelo tom melancólico deste texto. Não era a minha intenção inicial.
AVISO: se alguém vier aqui jogar confete eu vou mandar à merda. Prefiro que me digam pra parar com viadagem.
2 Comments:
Toão, meu irmão, isso aqui não é confete, mas a sua escrivinhação do Brisas do Mar foi uma das mais hilárias que já li, tive um acesso de risos quando tentei contar para a Na que fiquei sem ar por alguns instantes, mas pra não perder a oportunidade.. PAra com essa viadagem depressiva, volte a correr que isso passa.
Abraços mermão.
Obrigado, Ti. Põe água no feijão que eu estou voltando.
Abraço.
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