Brisa marinha
Ontem eu peguei uma gripe da moléstia dos cachorros, como diria um cabra que eu conheci, tão perdido quanto eu, no sem-graça, provinciano e preconceituoso estado de South Carolina.
Hoje, além de gripado, estou com caganeira. Acho que eu exagerei no bolo suíço que comi na casa da Vivi. Eu nunca tenho doce em casa. Não sou de doce. Mas às vezes eu acabo pisando na jaca e, depois, meu intestino é implacável. Não perdoa um deslize, o bastardo.
Eu estava aqui, trabalhando calmamente, quando a Jussara me perguntou a respeito de uma vírgula no texto de um padre. Em geral, padres não sabem pôr vírgula. Isso é fato. Quando eu me levantei pra ler o tal texto, senti que algo não ia bem no âmago do meu ser.
Meu intestino, nessas circunstâncias, costuma avisar uma vez só. E a Jussara falava sobre a vírgula, e eu me apertava, até que pedi uma licença estratégica e fui até o banheiro que, obviamente, estava ocupado. O sujeito pode morar sozinho que, numa situação dessas, pode ter certeza que o banheiro estará ocupado.
Procurei manter a pose e fiquei rondando o banheiro feito um urubu, e quase rosnando para quem ameaçasse me atravessar. Quando eu finalmente conquistei o espaço desejado, o sofrimento não parou, porque a diarréia caiu matando, acompanhada por uma maldita orquestra de sopros composta, exclusivamente, por trombones desafinados. O cheiro também não estava dos melhores, mas, para a minha sorte, havia à janela uma lata de Glade odor de brisa marinha.
Mandei ver na brisa marinha e aquilo me lembrou as férias que eu passava em Itanhaém. Depois voltei à sala e perguntei se as vírgulas do padre estavam nos conformes. Gripado e com caganeira, agora eu me pergunto o que me aguarda para o dia de amanhã.
Hoje, além de gripado, estou com caganeira. Acho que eu exagerei no bolo suíço que comi na casa da Vivi. Eu nunca tenho doce em casa. Não sou de doce. Mas às vezes eu acabo pisando na jaca e, depois, meu intestino é implacável. Não perdoa um deslize, o bastardo.
Eu estava aqui, trabalhando calmamente, quando a Jussara me perguntou a respeito de uma vírgula no texto de um padre. Em geral, padres não sabem pôr vírgula. Isso é fato. Quando eu me levantei pra ler o tal texto, senti que algo não ia bem no âmago do meu ser.
Meu intestino, nessas circunstâncias, costuma avisar uma vez só. E a Jussara falava sobre a vírgula, e eu me apertava, até que pedi uma licença estratégica e fui até o banheiro que, obviamente, estava ocupado. O sujeito pode morar sozinho que, numa situação dessas, pode ter certeza que o banheiro estará ocupado.
Procurei manter a pose e fiquei rondando o banheiro feito um urubu, e quase rosnando para quem ameaçasse me atravessar. Quando eu finalmente conquistei o espaço desejado, o sofrimento não parou, porque a diarréia caiu matando, acompanhada por uma maldita orquestra de sopros composta, exclusivamente, por trombones desafinados. O cheiro também não estava dos melhores, mas, para a minha sorte, havia à janela uma lata de Glade odor de brisa marinha.
Mandei ver na brisa marinha e aquilo me lembrou as férias que eu passava em Itanhaém. Depois voltei à sala e perguntei se as vírgulas do padre estavam nos conformes. Gripado e com caganeira, agora eu me pergunto o que me aguarda para o dia de amanhã.
2 Comments:
Bom dia, meu amor!
Eu ia te levar para comer camarões no almoço mas, depois de ler seu texto, pensei que um chá com bolacha água e sal seria mais apropriado...
Durma bem, meu menino, e te pego para almoçar.
TÔ! Meu amigo TÔ!
Situação muito cruel!
Isso me fez lembrar de uma vez em Rio Claro, quando ainda morava lá pra aquelas bandas com meu amigo Teago, em que criei o "pense e cague"!
Mas depois te conto melhor sobre isso!
abraço e melhoras,
butantã
Obs: tome o chá da vivi que vai te fazer bem!
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