Analfabetismo digital
Eu sei que é muito feio, mas eu sou obrigado a dizer uma coisa. Vocês já andaram lendo os blogs que existem por aí? É de arrepiar os cabelos das partes mais íntimas de qualquer cidadão honesto. É feio falar mal dos outros, eu sei, minha mãe me deu educação. E quem tem telhado de vidro..., sim, aquela velha história. Mas eu não resisto.
Podem me chamar de ingênuo. É verdade o que a Vivi diz: não sou muito afeito a orcútis, outlúkis e nem a blogs. Sou, por assim dizer, um analfabeto cibernético, em todos os sentidos. É, porque, essa palavra é muito antiga. Platão já a utilizava para denominar a arte de governar os homens (provavelmente ele copiou isso de algum sofista distraído). Atualmente, a cibernética está mais ligada à arte de governar máquinas. Pois é. Sou um piloto completamente desgovernado.
O fato é que eu não estou acostumado a altas navegações na Internet. Eu entrava pra ler notícias, ver umas baixarias, essas coisas. Agora que eu inventei essa de escrever merdas aqui, comecei a procurar outros blogs, assim, por curiosidade.
Desculpem, mas eu não gostei muito do que vi. Pra falar a verdade, eu não entendi nada do que li. Eu até entendo quando as pessoas justificam aquela linguagem cifrada dos bate-papos, dizendo que é preciso ser rápido na comunicação. Então as pessoas dizem: vamu tc? Realmente, é muito complexo e demorado escrever: vamos teclar? Vamos teclar, em si, já me parece uma expressão suficientemente estranha, enfim...
Acontece que essa linguagem se repete nos blogs. Por quê?
Pelo menos quando eu estou escrevendo essas merdas que meia-dúzia lê, estou calmo e tranqüilo, sem pressa diante da tela do computador. Não preciso me comunicar (se é que se pode chamar essa linguagem cifrada de comunicação) com rapidez.
Calma, minha gente. Eu não sou nenhum parnasiano que pede altos respeitos ao vernáculo, como qualquer um pode atestar neste espaço. Mas tudo tem limite. Eu ouço muitos políticos falarem de inclusão digital, de ampliar o acesso à Internet, o que eu concordo. No entanto, que não se deixe de lado o bom e velho trabalho de alfabetização.
Todos comigo: "vovó viu a uva"; "Ivo viu a uva da vovó"; "Vamos teclar?" De novo: "Vamos teclar?" Eu teclo, tu teclas, ele tecla; nós teclamos, vós teclais, eles teclam.
Podem me chamar de ingênuo. É verdade o que a Vivi diz: não sou muito afeito a orcútis, outlúkis e nem a blogs. Sou, por assim dizer, um analfabeto cibernético, em todos os sentidos. É, porque, essa palavra é muito antiga. Platão já a utilizava para denominar a arte de governar os homens (provavelmente ele copiou isso de algum sofista distraído). Atualmente, a cibernética está mais ligada à arte de governar máquinas. Pois é. Sou um piloto completamente desgovernado.
O fato é que eu não estou acostumado a altas navegações na Internet. Eu entrava pra ler notícias, ver umas baixarias, essas coisas. Agora que eu inventei essa de escrever merdas aqui, comecei a procurar outros blogs, assim, por curiosidade.
Desculpem, mas eu não gostei muito do que vi. Pra falar a verdade, eu não entendi nada do que li. Eu até entendo quando as pessoas justificam aquela linguagem cifrada dos bate-papos, dizendo que é preciso ser rápido na comunicação. Então as pessoas dizem: vamu tc? Realmente, é muito complexo e demorado escrever: vamos teclar? Vamos teclar, em si, já me parece uma expressão suficientemente estranha, enfim...
Acontece que essa linguagem se repete nos blogs. Por quê?
Pelo menos quando eu estou escrevendo essas merdas que meia-dúzia lê, estou calmo e tranqüilo, sem pressa diante da tela do computador. Não preciso me comunicar (se é que se pode chamar essa linguagem cifrada de comunicação) com rapidez.
Calma, minha gente. Eu não sou nenhum parnasiano que pede altos respeitos ao vernáculo, como qualquer um pode atestar neste espaço. Mas tudo tem limite. Eu ouço muitos políticos falarem de inclusão digital, de ampliar o acesso à Internet, o que eu concordo. No entanto, que não se deixe de lado o bom e velho trabalho de alfabetização.
Todos comigo: "vovó viu a uva"; "Ivo viu a uva da vovó"; "Vamos teclar?" De novo: "Vamos teclar?" Eu teclo, tu teclas, ele tecla; nós teclamos, vós teclais, eles teclam.
4 Comments:
:-)
Brincadeira, calma, calma.
:-)
Brincadeira, calma, calma
TÔ! Meu Amigo TÔ!
Há de nascer uma nova variante linguística!
Se é que posso chamar isso de variante...variado...vareia...vareta...varal...vaso...vazo...vasto...varig (xiiiii), melhor parar por aqui senão a "coisa pode cair de vez!"
Relaxa e continua teclando por favor!!
abraço, butantã
obs: :-) Brincadeira, calma, calma!
É bom não vareiar muito mesmo.
Abraço.
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